Projeto 38
Eixo Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente
Ciclomobilidade
Conjunto de programas e ações voltadas para o estímulo à mobilidade ativa por bicicletas na cidade de São Paulo.
Situação atual
O número de viagens feitas principalmente por bicicletas, na cidade de São Paulo, representa apenas 0,6% do total de viagens realizadas (dado de 2012 da Pesquisa de Mobilidade do Metrô).
Resultados esperados
Migração da mobilidade motorizada para a mobilidade ativa por bicicletas e possível interconexão com o transporte público.
Orçamento total
Projeção Orçamentária (2017 - 2020)
Fontes | Investimento | Custeio | |
---|---|---|---|
Recursos próprios | R$ 0,0 milhões | R$ 0,0 milhões | |
Outros recursos | R$ 297,1 milhões | R$ 2,3 milhões | |
Total | R$ 299.400.000,00 |
Execução Orçamentária
Escolha o ano para visualizar
Nenhum registro encontrado para o período selecionado
Fontes | Investimento | Custeio | Total |
---|---|---|---|
Recursos próprios | R$ 0,000 milhões | R$ 1,932 milhões | R$ 1,932 milhões |
Outros recursos | R$ 0,000 milhões | R$ 0,000 milhões | R$ 0,000 milhões |
Total | R$ 1,932 milhões |
Nenhum registro encontrado para o período selecionado
Nenhum registro encontrado para o período selecionado
Nenhum registro encontrado para o período selecionado
Informações adicionais
A Linha de Ação 38.1 corresponde ao Programa Bike SP (visa a viabilizar e implementar o quanto previsto na Lei Municipal nº 16.547/2016), que ora se encontra em fase de planejamento; portanto, não houve nenhuma execução orçamentária nessa linha no ano de 2017. Já a Linha de Ação 38.2 se refere ao sistema de bicicletas compartilhadas do município de São Paulo, regulamentado pelo Decreto Municipal nº 57.889 de 2017. O sistema é implementado em parceria com a iniciativa privada, por meio das Operadoras de Tecnologia de Transporte Credenciado (OTTCs), que devem se credenciar para ofertar o serviço e seguir todas as diretrizes e regras estabelecidas pela Prefeitura de São Paulo, presentes nesse Decreto e nas Resoluções do Comitê Municipal de Uso do Viário (CMUV). Com isso, não existe nenhum impacto orçamentário que onere a SMT na implementação do serviço, que é inteiramente administrado e ofertado, na ponta, pelas operadoras credenciadas; o que o programa gera ao Tesouro municipal é receita, na arrecadação dos impostos e taxas cabíveis ‘a atividade. No que se refere à Linha de Ação 38.3, o planejamento e a elaboração de projetos para a rede cicloviária se encontram no âmbito do contrato administrativo de prestação de serviços firmado entre a Secretaria de Mobilidade e Transportes - SMT e a Companhia de Engenharia de Tráfego - CET (contrato 001/17-SMT.GAB). Os custos apontados para essa Linha de Ação representam estimativas de custos com mão de obra para planejamento e elaboração de projetos ao longo do ano de 2017.
O Projeto Ciclomobilidade tem como objetivo estimular o uso da bicicleta como modal de transporte na cidade de São Paulo, o que proporciona intermodalidade, redução da emissão de poluentes, adoção de hábitos de vida mais saudáveis, redução do número de automóveis em circulação e aumento do uso e apropriação do espaço público pela população. Embora o uso da bicicleta como modal de transporte já esteja consolidado em diversas cidades do mundo, ainda há muito que evoluir no município de São Paulo. De acordo com pesquisa conduzida pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), os deslocamentos por bicicleta representam menos de 1% do total de deslocamentos na cidade. No intuito de proporcionar um aumento do uso deste modal, a Prefeitura de São Paulo implementará dois programas: Programa Integra Bike (Linha de Ação 38.2) e Programa Bike SP (Linha de Ação 38.1). O Programa Integra Bike refere-se à oferta de bicicletas compartilhadas (Bike Sharing) e será implantado pela iniciativa privada em um modelo de permissão por credenciamento. Tendo em vista que muitos munícipes não dispõem de bicicleta, o sistema de compartilhamento torna o uso do modal mais democrático. O Decreto Municipal nº 57.889, publicado em setembro de 2017, estabeleceu as diretrizes gerais para implantação de sistemas de bicicletas compartilhadas. Foi definido que as empresas operantes deverão viabilizar a liberação das bicicletas por meio do Bilhete Único, democratizando ainda mais o acesso ao serviço. Além disso, a Prefeitura definiu a tarifa máxima que cada operadora poderá cobrar dos usuários, que será o valor referente a duas tarifas de transporte público por hora de utilização, além de haver previsão de um tempo mínimo em que o uso deverá ser gratuito. O primeiro sistema de compartilhamento de bicicletas será implantado dia 25 de janeiro, aniversário do município. Já o Programa Bike SP terá por objetivo estimular o uso do modal por meio do oferecimento de créditos no Bilhete Único por cada viagem realizada. O público alvo deste programa será portadores de Bilhete Único nas modalidades Estudante e Vale Transporte e os meios de verificação do efetivo uso da bicicleta para os deslocamentos diários já estão sendo desenvolvidos. A previsão é que o programa seja implementado em fevereiro de 2018. Por fim, sabe-se que a oferta de infraestrutura para o modal (ciclovias e ciclofaixas) é de suma importância para a busca de novos usuários e para garantia de maior segurança aos usuários existentes. O compromisso dessa gestão com a infraestrutura cicloviária é no sentido de analisar toda a infraestrutura existente e promover o aumento da conectividade da rede (Linha de Ação 38.3). A conectividade da rede cicloviária significa que cada ciclofaixa ou ciclovia deve estar conectada em rede (a via não pode estar isolada) ou deve proporcionar conexão com o transporte público (estações de metrô ou trem, terminais de ônibus urbanos e corredores de ônibus). Ao longo do ano de 2017, a análise das vias cicláveis existentes teve início e espera-se que ao longo do ano de 2018 as primeiras conexões sejam definidas e implantadas, de forma a se alcançar 70% de vias conectadas ao final de 2018.
No âmbito do Projeto Ciclomobilidade, destaca-se o início das implantações dos sistemas de bicicletas compartilhadas (Linha de Ação 38.2). Até o final do primeiro semestre de 2018, 1.845 bicicletas foram incorporadas ao sistema. Até o momento, quatro Prefeituras Regionais já foram atendidas, sendo 1.734 bicicletas em Pinheiros, 11 na Sé, 30 na Vila Mariana e 70 em Cidade Tiradentes. Na Prefeitura Regional de Cidade Tiradentes, o sistema de bicicletas compartilhadas está sendo operado no terminal urbano de ônibus, com possibilidade de locação de bicicletas por um período de 12h. Essa medida democratiza o acesso ao modal nessa região do município e possibilita o uso da bicicleta nos trechos iniciais e finais de deslocamento, em integração com o transporte público sobre pneus.
Linhas de ação
- 38.2
- Implantar novo sistema de compartilhamento de bicicletas, caracterizando uma efetiva integração com capilaridade e alcance pleno do território da cidade - Programa Integra-Bike São Paulo / Lei nº 16.388 de 2016
- 38.3
- Revisão e gestão da rede cicloviária municipal com vistas à conectividade dentro da própria malha (entre as vias cicláveis) e com os eixos do transporte coletivo, visando a atingir um índice de conectividade de 90%
- 38.1
- Implementar programa de incentivo ao uso de bicicleta por meio da concessão de créditos de mobilidade – Programa Bike SP / Lei nº 16.547 de 2016